quarta-feira, 20 de junho de 2012


Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e, naturalmente, computadores e a Internet).
Não há porque negar, entretanto, que, hoje em dia, quando a expressão “Tecnologia na Educação” é empregada, dificilmente se pensa em giz e quadro-negro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em entidades abstratas como currículos e programas. Normalmente, quando se usa a expressão, a atenção se concentra no computador, que se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de algumas antigas). E especialmente depois do enorme sucesso comercial da Internet, computadores raramente são vistos como máquinas isoladas, sendo sempre imaginados em rede – a rede, na realidade, se tornando o computador.
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, conseqüentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes (i.e., invisíveis) a eles.
“Tecnologia na Educação” é uma expressão preferível a “Tecnologia Educacional”, pois esta parece sugerir que há algo intrinsecamente educacional nas tecnologias envolvidas, o que não parece ser o caso. A expressão “Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana (conceitual), a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma categoria. http://chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm

terça-feira, 19 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Coleta seletiva do lixo escolar, uma ação educativa
Fabiana Ferreira

A questão do lixo vem sendo apontada pelos ambientalistas como um dos mais graves problemas ambientais urbanos da atualidade, enfrentamento e alvo privilegiado de programas de educação ambiental nas escolas brasileiras. Muitos programas de educação ambiental nas escolas são implementados para redução lixo, já que, em função da reciclagem, desenvolvem apenas a Coleta Seletiva de Lixo, buscando fazer com que as pessoas desenvolvam uma reflexão crítica e abrangente a respeito dos valores culturais da sociedade de consumo.
Esta alternativa ecologicamente correta ajuda a desviar dos aterros sanitários ou lixões,resíduos sólidos que podem ser reciclados. Malena Cauduro, diretora e organizadora do projeto Povo culto cidade limpa, na cidade de Porto Alegre, Capital do estado do Rio Grande do Sul afirma que ; “ a Lata velha se transforma em uma lata nova, é melhor que uma lata a mais nos lixões. A questão do lixo é um problema de ordem cultural, dobrar a vida útil de um produto significa diminuir pela metade o consumo de energia, o lixo e a poluição que é gerada”. Vantagens econômicas são boas professoras de educação ambiental, e ainda ajudam a gerar lucros.
Hoje, 73% das latas de alumínio são recicladas no Brasil, um recorde mundial. O país produz em média 241.614 toneladas de lixo diariamente, e a composição média do lixo domiciliar tem a seguinte distribuição:65% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de metal, 3% de vidro e 3% de plástico; quanto às latas de alumínio, o volume encontrado nos depósitos de lixo corresponde a apenas 1% do total dos resíduos sólidos urbanos.
Todo o material reciclável gerado nas escolas é coletado e encaminhado para as usinas de triagem, os projeto visam formar indivíduos críticos e participativos no que se diz respeito às questões ambientais, estimulando a sensibilização e a conscientização de toda a comunidade escolar,pais, alunos, educadores. Com isso, cria-se subsídios teóricos e práticos para o educador trabalhar a questão ambiental em sala de aula, de forma interdisciplinar, com treinamentos de todos os funcionários das escolas envolvidas,limpeza, secretaria, cantina. Também distribuem materiais didáticos para educadores e alunos,livretos contendo textos explicativos sobre meio ambiente e curiosidades a respeito do assunto.Sempre alertando para que o lixo reciclável gerado em casa seja levado para a escola e encaminhado para reciclagem.