domingo, 29 de julho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Várias expressões são normalmente empregadas para
se referir ao uso da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão
mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite
fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de
tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a
escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais
recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e,
naturalmente, computadores e a Internet).
Não há porque negar, entretanto, que, hoje em
dia, quando a expressão “Tecnologia na Educação” é empregada, dificilmente se
pensa em giz e quadro-negro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em
entidades abstratas como currículos e programas. Normalmente, quando se usa a
expressão, a atenção se concentra no computador, que se tornou o ponto de
convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de algumas antigas). E
especialmente depois do enorme sucesso comercial da Internet, computadores
raramente são vistos como máquinas isoladas, sendo sempre imaginados em rede –
a rede, na realidade, se tornando o computador.
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que
a fala humana, a escrita, e, conseqüentemente, aulas, livros e revistas, para
não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto,
educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua
familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes (i.e.,
invisíveis) a eles.
“Tecnologia na Educação” é uma expressão
preferível a “Tecnologia Educacional”, pois esta parece sugerir que há algo
intrinsecamente educacional nas tecnologias envolvidas, o que não parece ser o
caso. A expressão “Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que
tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à
educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas
a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A
fala humana (conceitual), a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso,
também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a
educação em vista. Hoje ,
porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo
indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma
categoria. http://chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Coleta seletiva do lixo escolar, uma ação educativa
Fabiana Ferreira
A questão do lixo vem sendo
apontada pelos ambientalistas como um dos mais graves problemas ambientais
urbanos da atualidade, enfrentamento e alvo privilegiado de programas de
educação ambiental nas escolas brasileiras. Muitos programas de educação
ambiental nas escolas são implementados para redução lixo, já que, em função da
reciclagem, desenvolvem apenas a Coleta Seletiva de Lixo, buscando fazer com
que as pessoas desenvolvam uma reflexão crítica e abrangente a respeito dos
valores culturais da sociedade de consumo.
Esta alternativa ecologicamente
correta ajuda a desviar dos aterros sanitários ou lixões,resíduos sólidos que
podem ser reciclados. Malena Cauduro, diretora e organizadora do projeto Povo
culto cidade limpa, na cidade de Porto Alegre, Capital do estado do Rio Grande
do Sul afirma que ; “ a Lata velha se transforma em uma lata nova, é melhor que
uma lata a mais nos lixões. A questão do lixo é um problema de ordem cultural,
dobrar a vida útil de um produto significa diminuir pela metade o consumo de
energia, o lixo e a poluição que é gerada”. Vantagens econômicas são boas
professoras de educação ambiental, e ainda ajudam a gerar lucros.
Hoje, 73% das latas de alumínio são recicladas no Brasil, um recorde mundial. O país produz em média 241.614 toneladas de lixo diariamente, e a composição média do lixo domiciliar tem a seguinte distribuição:65% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de metal, 3% de vidro e 3% de plástico; quanto às latas de alumínio, o volume encontrado nos depósitos de lixo corresponde a apenas 1% do total dos resíduos sólidos urbanos.
Hoje, 73% das latas de alumínio são recicladas no Brasil, um recorde mundial. O país produz em média 241.614 toneladas de lixo diariamente, e a composição média do lixo domiciliar tem a seguinte distribuição:65% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de metal, 3% de vidro e 3% de plástico; quanto às latas de alumínio, o volume encontrado nos depósitos de lixo corresponde a apenas 1% do total dos resíduos sólidos urbanos.
Todo o material reciclável gerado
nas escolas é coletado e encaminhado para as usinas de triagem, os projeto
visam formar indivíduos críticos e participativos no que se diz respeito às
questões ambientais, estimulando a sensibilização e a conscientização de toda a
comunidade escolar,pais, alunos, educadores. Com isso, cria-se subsídios
teóricos e práticos para o educador trabalhar a questão ambiental em sala de
aula, de forma interdisciplinar, com treinamentos de todos os funcionários das
escolas envolvidas,limpeza, secretaria, cantina. Também distribuem materiais
didáticos para educadores e alunos,livretos contendo textos explicativos sobre
meio ambiente e curiosidades a respeito do assunto.Sempre alertando para que o
lixo reciclável gerado em casa seja levado para a escola e encaminhado para
reciclagem.
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